Dorival Jr, confirmou os seus 23 convocados que irão representar a seleção brasileira nos confrontos da data Fifa, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo 2026, onde o Brasil enfrentará a Colômbia no dia 20 de março no Mané Garrincha e a líder Argentina no dia 25, em pleno Estádio Monumental.
Neste post, vou analisar as opções táticas do treinador para estes duelos extremamente difíceis, mas que em contrapartida, podem ajudar a nossa seleção a buscar as primeiras colocações da tabela e consequentemente, dar um novo rumo futebolístico para a sequência até o Mundial do ano que vem.
Minha opinião sobre as escolhas de Dorival Jr
Inicialmente divulgando uma lista de 52 nomes, o ex-treinador do São Paulo, finalizou a convocatória optando pelos seguintes 23 jogadores em sua lista final:
Goleiros — Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Bento (Al Nassr)
Zagueiros — Marquinhos (PSG), Gabriel Magalhães (Arsenal), Léo Ortiz (Flamengo) e Murillo (Nottingham Forest)
Laterais — Vanderson (Monaco), Wesley (Flamengo), Guilherme Arana (Atlético-MG) e Danilo (Flamengo)
Meio-campistas — Matheus Cunha e André (Wolverhampton), Bruno Guimarães (Newcastle), Gérson (Flamengo), Joelinton (Newcastle) e Neymar (Santos)
Atacantes — Rodrygo e Vinícius Júnior (Real Madrid), Raphinha (Barcelona), João Pedro (Brighton), Savinho (Manchester City) e Estevão (Palmeiras)
Por setor, vamos as minhas opiniões a respeito das escolhas dos nomes:
- Goleiros — Nada a acrescentar, já que o titular é Alisson sem grandes discussões;
- Zagueiros — O setor que mais me agradou nas escolhas, onde Dorival priorizou a boa fase de Murillo e Léo Ortiz, e manteve os titulares da posição;
- Laterais — Surpreso com a ausência de Dodô (Fiorentina) na lista. A escolha por Danilo também é muito questionável pensando nele como lateral. Provavelmente foi levado para dar mais experiência ao elenco e honestamente, já não o vejo como titular nesta seleção, apesar de imaginar sua titularidade mantida com Dorival;
- Meio-campistas — Mais que merecido o chamado de Matheus Cunha, mas surpreso negativamente por ver Éderson (Atalanta) e até mesmo Andrey Santos (Strasbourg) sendo preteridos por Joelinton na lista final;
- Atacantes — 5 dos 6 nomes da posição eram óbvios. A única vaga em disputa era a de centroavante e a opção por João Pedro á Endrick, claramente foi motivada pelos minutos em campo de cada atleta em seus clubes.
Esquema tático da seleção brasileira
Analisando os envolvidos nesta Data Fifa e os últimos jogos da seleção brasileira, diante de Venezuela e Uruguai, imagino que há dois desenhos táticos que podem ser utilizados por Dorival: o habitual 4-2-3-1 e o menos utilizado 4-4-2.
Seleção Brasileira onze inicial no 4-4-2
Nesta segunda opção, vimos o time funcionar muito bem ofensivamente contra os uruguaios em novembro do ano passado, onde apesar do empate em 1 a 1, o volume de chances criadas foi muito superior ao dos adversários.
Na ocasião, ainda sem Neymar lesionado, Raphinha foi o jogador que ocupou o espaço que agora, naturalmente, será atribuído a ele, fazendo com que o atleta do Barcelona atue um pouco mais pela direita.
A grande vantagem que observo neste esquema, é ver Vini Jr atuar mais próximo do gol, algo que fez dele um verdadeiro artilheiro jogando pelo Real Madrid, além do claro entrosamento no ataque com Rodrygo.
Imaginando a opção nesta proposta, os onze iniciais podem ser montados com:

As opções mais prováveis da Seleção Brasileira no 4-2-3-1
Desde a gestão de Tite, a escalação mais provável da seleção brasileira foi adotando a formação 4-2-3-1, composta por dois meio-campistas mais recuados, no qual um deles tem maior liberdade de atacar e uma terceira linha com dois pontas em amplitude, um meia mais criativo e um centroavante.
Analisando as opções escolhidas por Dorival, observei que nestes dois jogos, poderemos ter um ataque sem nenhum camisa nove de ofício. Por isso, a primeira escalação que trago é exatamente baseada nesta proposta (e a minha preferida também).
Assim, poderemos ver o time ter mais trocas no último homem, onde o meia flutuará na última posição do ataque e vice-versa. Além disso, com a escolha de Guilherme Arana, há a possibilidade de vermos mais ultrapassagens ofensivas e “dobradinhas” no lado esquerdo do ataque, tanto com Neymar quanto com Vini Jr.

Já minha segunda opção é a mais “conservadora”, no que diz respeito ao trabalho feito até aqui. Acredito que caso esta seja a escolhida, veremos mais do mesmo e consequentemente, um nove mais isolado, algo que não me agrada para ser sincero.
Além disso, um dos nomes do quarteto anteriormente apresentado terá que ir para o banco de reservas, o que por si só é um erro, já que todos vivem grande fase em seus clubes e na minha opinião, isso deve ser aproveitado principalmente em um curto espaço de dois jogos.

Há esperança de um bom desempenho do Brasil?
Diante das escolhas e opções táticas disponíveis, considero um saldo positivo de toda esta convocação. Mesmo que não concorde com alguns nomes escolhidos por Dorival, de modo geral podemos ter uma expectativa de bom futebol de nossa seleção brasileira diante dos desafios que estão por vir.
Mas e você, qual sua opinião final sobre as escolhas de Dorival? Faltou alguém nessa lista dos 23? Deixe seu comentário e acesse abaixo, outros conteúdos deste tipo. Até a próxima!