Que o PSG de Luis Enrique está jogando muita bola, isso não é segredo para ninguém. Classificado às oitavas de final da Champions League, uma das maiores fortalezas do time é o seu ataque potente. 

Dentro deste tema, uma jogada específica me chamou atenção nesta temporada: a facilidade que o ataque tem em manipular as defesas adversárias e encontrar o passe nas costas da última linha. E neste artigo, você vai saber como eles fazem isso.

A formação do PSG na temporada 2024/25

Apesar de no começo de sua passagem, Luis Enrique ter utilizado uma formação com três zagueiros, majoritariamente em Paris, opta por jogar no 4-3-3, desenho que o consagrou em diversos clubes por onde passou.

Com a chegada do georgiano Kvicha Kvaratskhelia ao elenco, nos últimos jogos, é perceptível que Dembéle (que vive grande fase) flutua em diversos momentos pelo centro do ataque, fazendo um movimento muito parecido no qual vimos Messi tanto executar no Barcelona. 

Por ser um ataque extremamente móvel, as mudanças de posição no setor são constantes, o que juntamente com as descidas dos laterais Nuno Mendes e Hakimi, e as presenças dos meias entre os zagueiros, causa uma interrogação na cabeça das defesas dos times que os enfrentam, no qual veremos na prática a seguir.

Quebrando defesas em bloco baixo

O Brest sofreu muito com isso, tanto em duelos pela Champions, como também pelo campeonato francês. Mesmo adotando uma postura em bloco baixo, o PSG conseguiu manipular o sistema defensivo, com movimentações de atrações que geram espaço em outro setor do campo, como neste exemplo que deixou Barcola sozinho pela direita.

O Lyon foi mais uma vítima. Mudam-se os lados e os jogadores envolvidos, mas novamente o time induz o foco do passe ao centro e encontra o espaço no lado esquerdo, finalizando a jogada do lado oposto com um belo chute de Hakimi.

PSG contra linhas defensivas em bloco alto

Atuando contra defesas em bloco alto, dois fatores merecem ser destacados: a qualidade dos passadores e a velocidade dos atacantes. Esta fórmula é letal, seja pela ponta, ou na parte central do campo, como ocorreu nesta jogada que terminou com o zagueiro salvando o lindo gol de Dembele em cima da linha, após drible em Lucas Perri.

Apesar do óbvio destaque individual de Dembelé na totalidade da temporada, Barcola me chama muito a atenção nesse quesito, principalmente pela percepção que o jovem de 22 anos tem de estar sempre posicionado no limite do impedimento neste tipo de jogada. 

A caráter de curiosidade, TODOS os lances destacados acima, ocorreram em partidas distintas, contra adversários diferentes e o resultado final foi o mesmo: gol do PSG (com assistência ou gol de Barcola). Realmente parece replay!

O que você achou desta análise? Já tinha percebido esta semelhança nos gols do PSG nesta temporada? Deixe seu comentário e acesse abaixo, outros conteúdos deste tipo. Até a próxima!